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Teoria da bala mágica e os efeitos mediados

 


Durante o período das duas guerras mundiais foram conduzidas as primeiras pesquisas em comunicação formuladas pelos norte-americanos, para compreender a participação de seu país por intermédio de sua propaganda política ideológica utilizando os meios de comunicação de massa. Em linhas gerais, os pesquisadores queriam entender os efeitos de influência propagandista resultantes na relação dessas novas formas de comunicação, com a sociedade de massa.

Partindo dessa premissa foi que surgiu a teoria da bala mágica ou teoria hipodérmica
. A teoria da bala mágica emergiu através da busca dos pesquisadores pelos efeitos das propagandas de guerra, cujo objetivo era atingir o alvo (o público consumidor dos produtos midiáticos). Isso seria o êxito da propaganda, acertar o alvo, influenciada pela psicologia behaviorista (estímulo e resposta). Conforme o sociólogo estadunidense Herbert Blumer, a massa era um aglomerado de indivíduos isolados psicologicamente.

A superação da teoria da bala mágica se deu graças aos estudos empíricos qualitativos de outro teórico da comunicação estadunidense, Harold Lasswell. O modelo de Lasswell consistia na análise dos efeitos e na análise dos conteúdos.

Através dos pesquisadores Paul Lazarsfeld, Bernard Berelson e Hazel Gaudet, apareceu um novo modelo, o fluxo de comunicação em dois níveis. Esse modelo baseava-se na compreensão do papel do líder de opinião, que era o mediador entre as mensagens dos meios de comunicação e o público em geral.

O fluxo de comunicação em dois níveis fez cair por terra a teoria da bala mágica, que defendia a influência da mensagem dos meios de comunicação em uma forma direta e imediata, se contrapondo assim ao embasamento teórico do fluxo de comunicação em dois níveis. Porém considero importante a teoria da bala mágica pelo pioneirismo, sobre o tema dos efeitos que os meios de comunicação de massa provocavam nas pessoas, foi através dela que surgiram pesquisas mais bem lapidadas empiricamente falando.