Partindo dessa premissa foi que surgiu a teoria
da bala mágica ou teoria hipodérmica
. A teoria da bala mágica emergiu através
da busca dos pesquisadores pelos efeitos das propagandas de guerra, cujo objetivo era atingir o alvo (o público consumidor dos produtos midiáticos).
Isso seria o êxito da propaganda, acertar o alvo, influenciada pela psicologia behaviorista
(estímulo e resposta). Conforme o sociólogo estadunidense Herbert Blumer,
a massa era um aglomerado de indivíduos isolados psicologicamente.
A superação da teoria da bala mágica se deu
graças aos estudos empíricos qualitativos de outro teórico da comunicação
estadunidense, Harold Lasswell. O modelo de Lasswell consistia na análise dos
efeitos e na análise dos conteúdos.
Através dos pesquisadores Paul Lazarsfeld,
Bernard Berelson e Hazel Gaudet, apareceu um novo modelo, o fluxo de comunicação em dois níveis. Esse
modelo baseava-se na compreensão do papel do líder de opinião, que era o
mediador entre as mensagens dos meios de comunicação e o público em geral.
O fluxo
de comunicação em dois níveis fez cair por terra a teoria da bala mágica, que
defendia a influência da mensagem dos meios de comunicação em uma forma direta
e imediata, se contrapondo assim ao embasamento teórico do fluxo de comunicação em dois níveis. Porém
considero importante a teoria da bala mágica pelo pioneirismo, sobre o tema dos
efeitos que os meios de comunicação de massa provocavam nas pessoas, foi
através dela que surgiram pesquisas mais bem lapidadas empiricamente falando.