Esse texto aborda questões sobre a complexidade da compreensão dos veículos de comunicação de massa em relação aos sistemas sociais nas mídias norte-americanas.
A ruptura da supremacia da cultura elitista se
deu com o advento dos veículos de comunicação de massa que deram uma
importância significativa para a cultura popular, considerada de “mau gosto”. A
cultura popular ou de massa sofria constantemente uma série de críticas dos
apreciadores da cultura de alto nível (elitista), pois acreditavam que o material
produzido de cunho voltado à cultura popular, feria diretamente os bons
costumes e era uma ameaça aos padrões morais da época.
Mesmo com as críticas, os meios de comunicação
de massa apresentavam conteúdos de mau gosto/cultura popular, resultando em
estabilidade para os sistemas de mídias estadunidenses. Temas como: violência,
pornografia, música sugestiva, entre outros, eram exemplos dos conteúdos de mau
gosto.
Mas então, esses conteúdos considerados de mau
gosto são produzidos pelas mídias porque as massas querem consumi-los, ou as
massas os consomem por só terem esse tipo de cardápio midiático? A esse dilema,
a melhor resposta é 50% para ambos os envolvidos.
O lucro sempre esteve no topo das intenções dos
veículos de comunicação de massa, um dos indícios é a tão disputada audiência.
Isso explica em parte o fenômeno repetitivo dos conteúdos de mau gosto. Pois, esses tipos de conteúdos geram receitas para as mídias que as produzem, visto que a publicidade visa o maior número de pessoas consumidoras em seus anúncios.